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Mostrando postagens de maio, 2020

De mulher para mulher

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O que nos falta de verdade, é irmandade. É olharmos uma para outra com admiração, não inveja. É nos desejarmos felicidade sincera. Para isso teremos que estilhaçar espelhos de comparações tolas, de competitividades mesquinhas e em cada rival encontrar uma amiga, uma colaboradora, uma incentivadora para o nosso sucesso. Falta-nos consideração carinhosa pelo feminino que nos irmana. Falta-nos fidelidade para cuidarmos umas das outras  como companheiras de jornada, como parceiras na arte de viver. Falta-nos união para aprender  à sermos mestras no amor  e assim restaurarmos o mundo. Eu estendo minha mão  e espero pela sua juntas muito mais nós seremos!  (Tatiane Moreira em 13/03/2010)

Entre escutar e dizer

Comunicar é lançar ponte na travessia de mão dupla entre escutar e dizer: as trocas para equilibrar. O sentir e o pensar, sintonizar a atitude Na medida mais justa que pudermos encontrar. Relacionar é como rede emaranhada ou como bela trama,  depende de quem a tece, de como a tece, do por quê.... Compreender é como alcançar o cume  e do alto contemplar a vista entre vales e campos, desertos e florestas; é abraçar a paisagem com tudo o que lhe é próprio. Aceitar é entender que tudo é como precisa ser, embora isso não exima a responsabilidade de cada um em encontrar seu próprio caminho  e ser senhor das suas atitudes. (Tatiane Moreira) 

Dias em que precisamos do abraço da mais Velha

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  Há dias em que a bagunça interior é tanta que mal nos encontramos. Dias de incerteza, insegurança, medo... O amanhã é como uma borrasca no horizonte. E não temos como nos expressar com um canto ou uma reza. E a água ferve até secar... sem que nos levantemos. Dias em que o coração está pequeno dentro do peito e nem ouvimos suas batidas ocas. É justamente nesses dias em que a mais Velha se levanta nos prepara um banho de rosas brancas e canta por nós a canção que se perdeu. Seu manto cheira a camomila! Ela vem para nos resguardar no grande útero da Terra e nos abraça como a semente envolvida pela terra. E fumando sonha por nós as flores que nos colorirão os sorrisos, os destinos, outras vidas que nossas vidas tocarão... Ela, a mais Velha, a que traz a marca dos tempos nos olhos, as teias de aranhas nos cabelos, a vulva cantante e suas mãos calmantes a nos embalar. (Tatiane Moreira Ferreira)

Marcas maternas

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Minha lembrança neste dia vai para as mulheres que pariram, mas não puderam ou não quiseram ficar com seus filhos. Envolvo também neste poema: as mães preteridas, descartadas, esquecidas; as mães humanas demais, com defeitos demais para os ideais românticos filiais. As mães simples, sem auréolas de divindade. As mães que aguardam um telefonema, uma visita que nunca chega... Ou chega com os minutos contados. Mães que nunca perguntamos quem são,  o  que sentem, o que pensam, o que desejam além deste papel materno. Ah! Mães que partiram e deixaram tanta saudade! Mães que partiram e deixaram tanta mágoa. Mães apenas. Retratadas não apenas no sorriso e juventude como querem os interesses midiáticos. Mães que ralham e nos perturbam. Mães idosas envolvidas pelo Alzheimer. Mães postiças que a Grande Sorte nos permitiu encontrar e se tornaram mães verdadeiras. Mães que transcenderam seu   papel e se transformaram em preciosas amigas. Mãe ...

Poema Aliança - Tatiane Moreira

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