Marcas maternas
Minha lembrança neste dia vai para as mulheres que pariram,
mas não puderam ou não quiseram ficar com seus filhos.
Envolvo também neste poema:
as mães preteridas, descartadas, esquecidas;
as mães humanas demais, com defeitos demais
para os ideais românticos filiais.
As mães simples, sem auréolas de divindade.
As mães que aguardam um telefonema, uma visita
que nunca chega...
Ou chega com os
minutos contados.
Mães que nunca
perguntamos quem são,
o que sentem, o que pensam, o que desejam
além deste papel
materno.
Ah!
Mães que partiram e deixaram tanta saudade!
Mães que partiram e deixaram tanta mágoa.
Mães apenas.
Retratadas não apenas
no sorriso e juventude
como querem os interesses midiáticos.
Mães que ralham e nos perturbam.
Mães idosas envolvidas
pelo Alzheimer.
Mães postiças que a
Grande Sorte nos permitiu encontrar
e se tornaram mães
verdadeiras.
Mães que
transcenderam seu papel
e se transformaram em
preciosas amigas.
Mãe
simplesmente alguém
cuja presença ou ausência nos marcará para sempre!
Tatiane Moreira em
10/05/2015
São infinitas palavras para definir o que é ser mãe, parabéns pelo seu poema
ResponderExcluirTati, que lindo! Gratidão!
ExcluirGratidão pela leitura!
ExcluirQue lindo, Tati! Gratidão por compartilhar.
ExcluirSão infinitas palavras para definir o que é ser mãe, parabéns pelo seu poema
ResponderExcluirProfundo, bem no fundo, na base do iceberg, que sustenta toda a ponta que aparece acima da superfície, que é bela, brilha e recge aplausos nesse dia. Só nesse. Gratidão pela sua sensibilidade!
ResponderExcluirPara nós e por nós minha amiga!
ExcluirLindo Tati! ❤
ResponderExcluirAgradeço!
ExcluirQue maravilha de palavras
ResponderExcluirAgradeço!
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