O amor me rouba o sono, me
tira a fome.
No entanto, ironia maior:
Deixa-me em estado sonambúlico
de amar.
Torna-me antropofágica em
desejos.
O amor me rouba de mim feito um grileiro
Com argumentos e documentos insólitos
Ocupando e monopolizando afetos.
O amor me lança na órbita do outro.
Deixa-me vagando e gravitando entre memórias.
Entretida com o brilho de estrelas
Que há muito já podem estar
mortas.
O amor, esse sagaz
andarilho, sempre nos alcança.
Nos seduz com sua lábia, se
aproveita de nós com sua dança.
É certo que como veio, também
vai embora,
Não sem antes fazer ninho
em nosso peito
Marcar profundamente a
nossa história.
Tanto pode nos deixar destruídos
quanto enriquecidos,
Pode nos tornar amantes ou
assassinos, loucos ou sóbrios.
O amor é a pedra de toque
da transformação
Que faz o vil metal do coração
Reluzir ouro de 24 quilates.
(Tatiane Moreira)
Uauuuuuu!!! Eu babo no seu canto profético.
ResponderExcluirGratidão querida!!!
ExcluirUauuuuuu!!! Eu babo no seu canto profético.
ResponderExcluir